quarta-feira, 26 de maio de 2010

Munic 2009: passos lentos em direção a igualdade

Percentagem de prefeitas não chega a 10% e aumenta pouco entre 2005 e 2009

Em 2005, as prefeitas eram 8,1% do total; em 2009, passaram a 9,2%. Esse aumento ocorreu principalmente no Nordeste, que concentra o maior percentual de prefeitas (51,2% do total), seguida pelo Sudeste (24,0%). A concentração de prefeitas é maior em municípios com até 100 mil habitantes.

Entre 2005 e 2009, cresceu a proporção de prefeitos com nível superior, de 43,8% para 47,5%, enquanto diminuiu a de prefeitos com ensino fundamental incompleto, de 8,9% para 6,3%. Ainda com relação à escolaridade, das prefeitas, 62,7% tinham curso superior completo, contra menos da metade (45,9%) dos prefeitos.

Apenas 18,7% dos municípios do País tinham organismos voltados à temática de gênero

Em 2009, existiam no país 1.043 municípios com algum tipo de estrutura direcionada para a temática de gênero, apenas 18,7% do total de cidades brasileiras. Entre os municípios com até 5 mil habitantes, 10,3% possuíam alguma estrutura para o tema. Já entre aqueles com mais de 500 mil habitantes, o percentual era de 90,0%.

Em 36,0% dos municípios os órgãos para mulheres tinham orçamento próprio. Em 77,0% dos municípios esses órgãos atendiam também idosos (86%), crianças e adolescentes (87%) e pessoas com deficiência (67,6%).

Em 126 municípios há políticas específicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais

Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT) são parte de uma das populações mais vulneráveis a violações de direitos humanos e buscam o reconhecimento de seus direitos civis, sociais e políticos. Em 126 municípios (2,3%) havia algum tipo de política para esta população, e em 4 (São Paulo –SP; Amandaí – MS; Pelotas – RS e Diadema – SP) havia conselho municipal específico para o tema.
Fonte: IBGE, 2009.

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